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A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (29), mandado de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul contra um esquema criminoso de rifas de armas de fogo realizado por meio de grupos no WhatsApp. A investigação revelou que um homem, se passando por despachante, organizava sorteios de armamento de uso permitido e até restrito, violando as normas de segurança e colocando em risco a população.
O esquema mirava caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), público que, pela lei, deve seguir regras rígidas de registro e posse. A prática irregular, no entanto, transformava o processo em um negócio lucrativo e perigoso, burlando a fiscalização.
Durante a ação, celulares e documentos foram apreendidos para comprovar a participação dos envolvidos. A Justiça Estadual autorizou as medidas, reforçando a necessidade de manter o controle sobre qualquer atividade ligada ao armamento.
Mato Grosso do Sul tem milhares de registros ativos de armas, com destaque para caçadores e esportistas, o que exige ainda mais rigor do poder público. A posse legal deve caminhar ao lado da responsabilidade. Quando criminosos aproveitam brechas para lucrar em cima do que deveria ser regulado com seriedade, o resultado é a desordem e o risco à sociedade.
A Polícia Federal já assumiu o controle da concessão de registros de CACs no Estado, medida que reforça a importância de manter o Estado no comando da fiscalização. A operação deixa claro: não se trata de restringir direitos de quem cumpre a lei, mas de impedir que a criminalidade se infiltre em um setor que demanda confiança e transparência.
*Com informações campograndenews.
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